domingo, 25 de dezembro de 2011

Queria que você entendesse que eu nunca quis cortar suas asas, só queria voar do seu lado. Que você não me visse como nenhum tipo de ameaça, eu seria incapaz de te causar qualquer mal. Mas se você acha o céu pequeno pra nós dois, prefere esse vôo solitário, o que eu posso fazer, né? É uma decisão que não cabe só a mim. Aliás, terminar ia ser uma atitude egoísta da minha parte, decidir assim por nós dois, isso é uma coisa que também não cabe só a mim. Porém ia ser justo eu ser um pouco egoísta, já que você foi durante toda a nossa relação. Mas sabe o que eu não quero ? Daqui a um tempo olhar pra trás e ficar me perguntando como teria sido, essa tortura do E Se eu não quero mesmo. Dói com você, dói sem você, não tenho visto muita diferença. O tempo que eu vou levar pra superar nosso fim antes do fim pode ser o tempo que levaria pro fim acontecer sem dor e no seu devido tempo. Quem sabe? Então que a gente termine tão naturalmente quanto começou. Não vou mais forçar esse fim, dói tanto, e quer saber? Não quero mais dor, essa é a minha escolha! Não escolho você, nós, o fim, o começo... escolho a não-dor e o que ela trouxer junto. Quando der, a gente se vê, quando não, não vou mais me importar. Tô contigo, mas sou minha, não me deixo esquecer. Agora eu tô afim de voar também, bem alto. Então faz assim, entra e fica a vontade, mas deixa a porta aberta.

sábado, 26 de novembro de 2011

...reflejos

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

sábado, 19 de novembro de 2011

"Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me entende. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou."

DOCE ♪